Biotecnologia está presente
em nosso dia dia, vem muitas coisas em nossa mente e, possui várias referências
ao termo. Podemos definir biotecnologia como o uso de processos biológicos com
o objetivo de conseguir bens que se estende desde os alimentos até a produção
de medicamentos em geral com o uso de células vivas e seus derivados sintéticos.
Porém de uma forma a Biotecnologia com todas as suas contribuições trás para
biodiversidade o desencadeio ao equilíbrio ambiental, porém a sociedade tem a
consciência de que existe a necessidade de considerar a conservação e
preservação do meio ambiente, assim contribuindo para atingir metas da
sustentabilidade. Segundo Schenberg (2010, p. 1) “para atingir as
metas de desenvolvimento sustentável, é indispensável o manejo racional dos
recursos naturais, o que exigirá o emprego de novas tecnologias”.
Com o crescimento tecnológico o vínculo da
biotecnologia em termos sustentáveis é hoje expansivo. E como já percebemos em
nosso cotidiano os impactos podem surgir no meio ambiente, e esses impactos
podem ser influente no cultivo plantio, nas indústrias farmacêuticas, na
pecuária.
Porém entre as tecnologia
evolutivas e potenciais que contribuem para o desenvolvimento sustentável, a
biotecnologia tem muito a oferecer, principalmente na área de produção de
alimentos, geração de energia, prevenção da poluição ambiental e biorremediação.
Brasil
(2010, p. 7) “a utilização destas tecnologias inovadoras tem contribuído para o
aumento da qualidade de vida e gerado novos caminhos para o desenvolvimento
social, econômico e ambiental”.
A
biotecnologia especificamente em se tratando das plantas transgênicas podem
mostrar várias vertentes global, como as enfermidades, a fome e principalmente
a exploração ao meio ambiente que por causa da demanda mundial crescente em
alimentos, leva inquestionavelmente ao desmatamento e desequilíbrio ambiental,
afetando o bioma por inteiro, isso tudo com a intensão de atingir uma meta de
grande cultivo. Com essa visão mostra que o uso dos trangênicos pode ser uma
ferament importante para minimizar no futuro para solução desses problemas.
No campo da biologia e com o uso
de técnicas da Biotecnologia pode-se atingir uma verdadeira evolução, mostrando
aspectos positivos aos seres vivos. O desenvolvimento de novos produtos com
base na tecnologia do DNA recombinante deve-se a Biotecnologia moderna onde
associa-se a engenharia e ciências biológicas em que tem relação com o setor de
desenvolvimento sustentável, a indústria farmacêutica, a de alimentos e o
agronegócio. . Um dos grandes avanços da Biotecnologia foi o aumento da
qualidade e produtividade de alimentos (FERNANDO, 2010).
Graças a
Biotecnologia centena de drogas ou vacinas foram desenvolvidas e existem no
mercado e, a mais de 25 anos os produtos trangênicos estão presentes no mercado
mundial e, muito desses produtos de origem trangênica são usados em clínica
médica, onde destaca-se os anticorpos monoclonais e proteínas recombinantes,
bem como também quase toda a insulina existente no mercado. Com isso as
vantagens que a Biotecnologia oferece são muitas que vai desde a produção de
vacinas a resistência vegetal, melhorando a qualidade de vida, preservação do
meio ambiente devido a redução de pesticidas e elementos que prejudicam a
saúde, porém a possibilidade de usos negativos como por exemplo derramamento de
petróleo do mar causando um desastre ambiental, substância tóxicas contaminando
as águas e o solo, lençol freático atingido por vazamento de combustíveis em
postos de gasolina, prática do bioterrorismo, tudo isso pode ser resolvido ou
minimizado usando a técnica da biorremediação.
A
natureza é uma preocupação dos ambientalistas ou ecologistas por causa de algum
uso da biotecnologia. Essa posição
também se considera no sentido prático, porque existem vários grupos em prol do
meio ambiente que tem esse mesmo objetivo (VÁSQUEZ, 2008). Com isso depende
muito da natureza devido ao enquadramento de ações correspodentes à
biotecnologia clássica com às convive, por exemplo a existência de
microrganismos em seus habitat, através de fermentações para a produção de
laticínios, bebidas e medicamentos.
O
patentamento é muito importante com a evolução da Biotecnologia, com isso, com
os direitos exclusivo de exploração, proibi que outras pessoas faça uso da
produção ou de algum processo. (COSTA;
GUTIÉRREZ; NETO, 2012) afirma que “cientificamente as patentes são consideradas
um incentivo a inovação pela lucratividade de sua comercialização e pelo
conhecimento produzido permitindo o avanço das pesquisas nos institutos de
pesquisa e nas empresas privadas”.
Contudo a Biotecnologia é uma peça importante no
campo de estudo e aplicação, porém é importante aprofundar mais ainda ser
estudada para melhor ser usada. Com isso assumir os impactos negativos e serem
reduzidos mais ainda, pois muitas polêmicas do ponto de vista ético surgem,
portanto é um desafio para que a sociedade participe e se capacite para ter a
conservação do meio ambiente, ter uma boa saúde através de uma boa qualidade de
vida.
REFERÊNCIAS:
BRASIL.
Ministerio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Boletim técnico:
Biotecnologia agropecuária. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/Aniamal/Qualidade%20dos%20alimentos/biotecnologia_F.pdf> Acesso em: 15 de nov. 2015.
COSTA,
Sonia Carine Cova; NETO, Aristóteles Góes; DE GUTIÉRREZ, Ingrid Estefania
Mancia. Ensino, empresas e patentes em biotecnologia no país. GEINTEC-Gestão,
Inovação e Tecnologias, v. 2, n. 2, p. 138-153, 2012. Disponível em: <http://goo.gl/GE6Gm0>. Acesso em 16 de nov. 2015.
FERNANDES,
Patricia Machado Bueno. A biotecnologia e o desenvolvimento humano. Revista
Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, 2011.
Disponível em: <http://goo.gl/di5hXs>. Acesso em 16 de nov. 2015.
SCHENBERG,
Ana Clara Guerrini. Biotecnologia e desenvolvimento sustentável. estudos
avançados, v. 24, n. 70, p. 07-17, 2010. Disponível em: <http://goo.gl/86TCWc>. Acesso em 15 de nov. 2015.
VÁSQUEZ,
Silvestre Fernández. Possíveis impactos da biotecnologia no meio ambiente,
especialmente na população humana. Revista Biociências, v. 14, n.
1, 2008. Disponível: <http://goo.gl/UvfjOD>. Acesso em 16 de nov. 2015.
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